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Rede de Inovação em Reprodução Animal

BIOTECNOLOGIA ANIMAL, NA SELEÇÃO, MULTIPLICAÇÃO, SEGURANÇA BIOLÓGICA, INTERCÂMBIO E DISSEMINAÇÃO DE RECURSOS GENÉTICOS EM DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO VISANDO A COMPETITIVIDADE DA PECUÁRIA NACIONAL 01/2009

Caracterização do Problema Focalizado pelo Projeto em Rede

Rede de Inovação em Reprodução Animal

Consumidores cada vez mais exigentes e sistemas de produção de carne e leite pressionados por outros segmentos da agropecuária, estabelecem claramente que o desafio da pesquisa está voltado para o aumen

to da produtividade, redução de custos e melhoria da qualidade dos alimentos. A

produção propriamente dita (ações antes da “porteira”) esta alicerçada nos pilares clássicos da produção animal: componente genético, sanitário, nutricional, manejo e reprodu

ção. O alcance dos pressupostos, qualidade e custos, está diretamente relacionado ao sistema de produção e a adoção de inovações tecnológicas pelo setor produtivo. De uma maneira gera,l os grandes e “megas” empreendimentos voltados para a pecuária demandam e adotam tecnologias de ponta, o mesmo não tem ocorrido entre aqueles de pequena escala de produção, mas importantes na produção total do país. Dentro de

ste contexto, a Rede se propõe auxiliar no desenvolvimento de opções tecnológicas que possam atender aos diferentes sistemas de produção nos diferentes ecossistemas do Brasil, sem perder de vista a qualidade do produto e a remuneração do homem do campo.

Como grandes desafios que justificam a proposição da Rede é possível relacionar:

  1. Elaborar um instrumento programático que tenha por fim ordenar de maneira mais eficiente as diferentes ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação, associadas às tecnologias de reprodução assistida e áreas correlatas como genética, sanidade e nutrição;
  2. Fomentar ações que promovam a identificação e a disseminação de material genético superior, e o desenvolvimento de modelos de exploração de leite e carne nos diferentes ecossistemas, com a devida segurança sanitária; 2) desenvolver tecnologias inovadoras capazes de melhorar a competitividade da pecuária brasileira;
  3. Capacitar o país com infra-estrutura laboratorial e de recursos humanos qualificados capazes de responder rapidamente as demandas do mercado;
  4. Nivelar o status tecnológico entre as diferentes espécies de interesse zootécnico (bovinos, ovinos, caprinos, bubalinos, eqüídeos e suínos);
  5. Gerar conhecimentos básicos e em áreas estratégicas relacionadas, que impulsionarão o setor agropecuário, bem como outros setores tais como saúde humana.

O desenvolvimento de várias biotecnologias de reprodução, como inseminação artificial (IA), superovulação (SOV), coleta e transferência de embriões (TE), produção in vitro de embriões (PIV), clonagem por transferência Nuclear (TN) e a transgenia, podem contribuir enormemente com os programas de melhoramento animal (Franco & Melo, 2006).

No que diz respeito às questões sanitárias, embora o foco principal da Rede esteja voltado ao controle de enfermidades nos animais doadores/receptores de embriões e na segurança biológica do sêmen, ovócito e embriões, a possibilidade de produzir animais mais adaptados aos ecossistemas e sistemas de produção, levará a uma diminuição do uso de insumos como rações e medicamentos, contribuindo para a qualidade final do produto.

Os aspectos nutricionais abordados no projeto estão voltados à melhoria da função reprodutiva e a qualidade dos gametas e embriões, o que permite uma maior eficiência no processamento e uso deste material genético.

Trata-se, portanto, de uma rede inédita, criada por vários pesquisadores e instituições realizando ações que vão desde a identificação do material genético e seus cruzamentos ao desenvolvimento de tecnologias de reprodução assistida e sua inserção nos diferentes sistemas de produção, otimizando a infra-estrutura e recursos humanos existentes nas instituições de ensino e pesquisa em âmbito nacional.

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